quarta-feira, 24 de outubro de 2012

INTERIOR DA IGREJA MATRIZ DE AMARELEJA


Trata-se de uma Igreja cuja estrutura reflecte a pureza da arquitectura alentejana, e, sem dúvida, um local a visitar.
Curiosidade também é a imagem de Nossa Senhora que está no altar mor e foi oferecida por Dona Margarida Garcia Vasques, em 1920, vinda de Itália e das melhores casas de escultura de Milão

AMARELEJA


A Igreja Matriz de Amareleja, cuja padroeira é Nossa Senhora da Conceição, ergue-se nesta notória terra Alentejana, muito provavelmente desde o século XVI, altura em que foi Fundada.

PASSEIO PEDESTRE NAS MURALHAS - ELVAS


LAGARTIXA


ÁGUIA DE ASA REDONDA - ELVAS


BRANCO SOBRE AZUL


ABANDONO


TRILHOS DE OBSERVAÇÃO DE AVES - ELVAS


PLACA CENTENÁRIA, FONTE ESTRADA DE S. RITA


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ENTRADA PRINCIPAL PARA A CIDADE - ELVAS


MURALHAS - ELVAS


ANTIGA ESTRADA DA RONDA - ELVAS


CAMINHO PEDESTRE PELAS MURALHAS - ELVAS

OUTONO

JARDIM MUNICIPAL - ELVAS


JARDIM MUNICIPAL - ELVAS


FONTE DA ALAMEDA - ELVAS


PORTAS DA BOA-FÉ


CHAFARIZ NA FACEIRA DA CISTERNA - ELVAS


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

IGREJA DE S. MARIA DE ALCÁÇOVA - ELVAS


De construção original ducentista assentou sobre o mesmo local onde antes existia uma mesquita. Ao longo dos tempos sofreu sucessivas modificações (sec. XVI, XVII, XVIII e XIX) e chegou a ser cabeça de uma comenda da Ordem de Avis. Ao que parece esta igreja teria 4 naves interiores (?), formando um quadrado, tipo mesquita, destruído com a construção da rua situada à direita da mesma.
A sua fachada de traço simples, sem frontão, composta por 3 portas de verga lisa encimadas por três janelões de igual tipologia. Sobre a cimalha tem um nicho com uma imagem de N. Sra. Da Piedade datável do sec. XV. Ainda no exterior destaque para a fachada direita, onde se podem observar quatro ameias chanfradas do sec. XVI.
O interior de três naves com abobada de canhão com 4 tramos suportada por colunas octogonais de cantaria aparelhada. A Capela Mor, hoje escondida por uma construção do sec. XX, e, observável nas traseiras de tal muro, é bastante simples com retábulo por dourar do sec. XVIII. Completam o templo 4 altares, dos quais destaca o do lado do Evangelho com retábulo oitocentista.
Destaque também para a pintura da Adoração dos Pastores na Capela Baptismal onde se pode observar uma das mais antigas representações da antecessora da Guitarra Portuguesa, um cistro, instrumento que figura nas mãos de um dos anjos na tela seis ou setecentista...

 

PALACETE DOS MELLOS - ELVAS


CASA PERTENCENTE AO CABIDO, RUA DE ÉVORA - ELVAS


MACE, MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ELVAS


RUA DA CADEIA - ELVAS


LARGO DA MISERICÓRDIA, D. MANUEL I

 
 
Neste mesmo ano de 1512, D. Manuel concedeu foral a muitas outras terras para além de Elvas, os chamados forais novos, como por exemplo a Mirandela, Campo Maior, Niza, Celorico da Beira, Marvão, Ouguela, Olivença, etc., etc. Não se pode dizer portanto, que este facto tenha tido uma importância especial para a nossa terra.
Não foi o foral, que Elvas já tinha desde 1229, dado por D. Sancho II, o facto importante, mas sim a elevação de Elvas à categoria de cidade, tanto mais, que em todo o alentejo só Évora gozava de tal estatuto. Beja obteve-o depois, assim como Portalegre. Mas isso foi só em 1513.
Por outro lado, o que passou a dizer diz no pedestal "Deu foral a esta cidade / 1512" está errado, porque em 1512 Elvas ainda não era cidade, só o foi em 1513.

 

LARGO 25 DE ABRIL - ELVAS


CENTRO DA CIDADE - ELVAS


PASSOA DA VIA SACRA, RUA DE ALCAMIN - ELVAS


BRASAO DE ARMAS DESCANSANDO NUMA PAREDE - ELVAS


FONTE DE S. BÁRBARA ,FACEIRA DA CISTERNA - ELVAS


AV. DE BADAJOZ - ELVAS


LARANJAS


FONTE CENTENÁRIA - ESTRADA S. RITA, ELVAS


Outra das muitas fontes abandonadas...é de lamentar o mau estado em que se encontram e a falta de atenção e o vandalismo a que estão votadas...!
 

FONTE DO GORGULHÃO - ELVAS


Pequena fonte situada na Estrada de Santa Rita construída ainda no séc. XVII e reparada e modificada logo no século seguinte em 1738 e em 1744. Situava-se então a fonte junto à Quinta do Bispo e à Igreja de São Sebastião que hoje já não existe...
Pena que não se recuperem estas fontes tão importantes para a história da cidade...
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

RUA DOS CAVALEIROS


Construída na última década do séc. XVII no final da rua que lhe dá o topónimo. Sofreu várias transformações posteriores. Entre as quais podemos destacar a de 1864-65 quando lhe foi implantado um painel de azulejos com as armas da cidade, o qual primeiramente se destinava ao Aqueduto da Amoreira...
 

CISTERNA - ELVAS


Quando chegamos ao ano de 1641 Elvas vê-se na frente de combate para enfrentar o perigo espanhol. As necessidades de defesa urgiam e alguns engenheiros militares que se deslocaram à cidade para a construção de muralhas e quartéis puseram a hipótese de derrubar o Aqueduto da Amoreira por constituir um verdadeiro entrave à construção das novas muralhas. É neste contexto de perda do aqueduto que Martinho Afonso de Melo, Conde de São Lourenço ordena a construção de um enorme depósito de água à prova de bomba que pudesse abastecer a população por vários meses. Este depósito ficaria ligado à cisterna por um cano subterrâneo através do fosso. O seu traço é da autoria de Nicolau de Langres e principiou a construção no ano de 1650. George Borrow na sua visita a Portugal em 1835 considera a cisterna de Elvas como a maior do mundo. A sua função manteve-se até hoje viva e inalterada. A cisterna consiste num edifício abobadado com um reservatório com a capacidade de 2320 m3 para o qual se desce através de uma escada de 26 degraus. Lá em baixo encontramos três vácuos com 58 metros de comprimento, 5 de largura e 8 de altura. No exterior contem uma fonte com um tanque e 4 bicas encimadas por mármore.

CHAFARIZ D´EL REY - ELVAS


Chafariz grandioso situado no início do Aqueduto da Amoreira através do qual jorravam as suas águas. A sua construção finaliza também em 1622 e é constituído por três corpos em alvenaria encimados por volutas tendo na parte central as armas seiscentistas de Portugal em mármore.

PELOURINHO E PORTA DO TEMPRE - MURALHA ÁRABE ORIGINAL - ELVAS


O pelourinho, sinal de autoridade e exposição, chega a Elvas no séc. XVI, sendo erigido na então denominada Praça Nova (hoje Praça da República), à entrada da Rua dos Sapateiros, onde esteve cumprindo a sua função até 2 de Outubro de 1872, dia em que foi apeado e destruído. Quando se constituiu o Museu Municipal parte do que restou do pelourinho foi aí guardado. Em 1940 é apresentado um projecto por Vitalino de Albuquerque para a reconstrução do pelourinho feito a partir de uma gravura publicada no jornal O Panorama. Aproveitando as partes originais guardadas e substituindo as desaparecidas foi reconstruído e colocado no Largo do Dr. Santa Clara...
 

CASA DA CULTURA DE ELVAS


A Casa da Cultura de Elvas está situada na Praça da República, no centro da cidade, num edifício de 1538 que outrora serviu de Paços do Concelho.
O edifício foi construído junto à segunda cerca islâmica e foi muito alterado na segunda metade do séc. XVIII.
No exterior do edifício é de destaque a bela galeria quinhentista que dá para a Praça da República e uma janela manuelina que se vê da Rua da Cadeia. No portal observamos o brasão da cidade com o cavaleiro e o estandarte, obra do último terço do séc. XVIII. Já no interior, deparamo-nos na sala nobre com pinturas de Cyrillo Volkmar Machado e no salão hoje utilizado para exposições, com parte da muralha muçulmana que se achou dentro das paredes do edifício aquando da sua última remodelação.
Hoje, enquanto Casa da Cultura recebe vários exposições temporárias e outros eventos culturais.

MURALHAS DA CIDADE


ANTIGA PORTA DE ENTRADA/SAÍDA DA CIDADE


FONTE DA PRATA - ELVAS


FONTE DA PRATA


Localizada extramuros junto às Portas de São Vicente, a Fonte da Prata é uma construção do séc. XVIII tendo tido como primeira designação a de Fonte Nova do Príncipe. A excelente qualidade das suas águas levou os populares a chamar-lhe da Prata. De facto as propriedades medicinais daquele local eram já conhecidas desde a ocupação islâmica pois foi ali que os muçulmanos construíram os seus banhos que duraram até bastante tarde. A Fonte da Prata foi alterada em 1830, data da bica atual, e posteriormente na sua frente foi construído um tanque que as lavadeiras costumavam utilizar. O chafariz da fonte com 15 metros de comprimento destinava-se a bebedouro de animais e no seu espaldar estavam as armas reais do séc. XVII que desapareceram em meados do séc. XX.

LAVADOURO PÚBLICO NA FONTE DA PRATA - BOA-FÉ


TRAVESSA NA RUA DE PADRÃO


RUA SÁ DA BANDEIRA



 

IGREJA DE S. LOURENÇO - ELVAS



 

IGREJA D S. LOURENÇO


Esta igreja construída no sec. XVI foi substancialmente alterada nos séculos seguintes. No exterior destaca o pórtico e o painel de azulejos, e no interior a nave abobadada quinhentista e o retábulo onde está pintado o santo implorando pelas almas.

FONTE DE S. LOURENÇO - ELVAS


LARGO 25 DE ABRIL


Esta foi a fonte onde pela primeira vez correu a água na cidade de Elvas...
A fonte do largo da Misericórdia de Elvas, foi a primeira a receber a água do aqueduto da Amoreira. Manteve-se no local da sua construção (Largo da Misericórdia) durante perto de trezentos anos. No entanto, em 1951 e por se considerar que criava graves dificuldades ao tráfego, foi dali removida para o actual local onde então existia um chafariz para uso animal.

CHAFARIZ NO AQUEDUCTO DE ELVAS


A reabilitação das fontes e chafarizes,  constituiu um marco importante na preservação do património histórico da Cidade...
Foram no passado importantes pontos de abastecimento da população que não dispunha de água ao domicílio, servindo também para o abastecimento de animais...quando as pesoas que viviam no campo se deslocavam à cidade...
Com o alargamento da rede de distribuição de água a todas as habitações, a sua função primordial perdeu-se e foram progressivamente abandonados.
Este encontra-se abandonado e em má preservação...