sexta-feira, 19 de outubro de 2012

FONTE DO GORGULHÃO - ELVAS


Pequena fonte situada na Estrada de Santa Rita construída ainda no séc. XVII e reparada e modificada logo no século seguinte em 1738 e em 1744. Situava-se então a fonte junto à Quinta do Bispo e à Igreja de São Sebastião que hoje já não existe...
Pena que não se recuperem estas fontes tão importantes para a história da cidade...
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

RUA DOS CAVALEIROS


Construída na última década do séc. XVII no final da rua que lhe dá o topónimo. Sofreu várias transformações posteriores. Entre as quais podemos destacar a de 1864-65 quando lhe foi implantado um painel de azulejos com as armas da cidade, o qual primeiramente se destinava ao Aqueduto da Amoreira...
 

CISTERNA - ELVAS


Quando chegamos ao ano de 1641 Elvas vê-se na frente de combate para enfrentar o perigo espanhol. As necessidades de defesa urgiam e alguns engenheiros militares que se deslocaram à cidade para a construção de muralhas e quartéis puseram a hipótese de derrubar o Aqueduto da Amoreira por constituir um verdadeiro entrave à construção das novas muralhas. É neste contexto de perda do aqueduto que Martinho Afonso de Melo, Conde de São Lourenço ordena a construção de um enorme depósito de água à prova de bomba que pudesse abastecer a população por vários meses. Este depósito ficaria ligado à cisterna por um cano subterrâneo através do fosso. O seu traço é da autoria de Nicolau de Langres e principiou a construção no ano de 1650. George Borrow na sua visita a Portugal em 1835 considera a cisterna de Elvas como a maior do mundo. A sua função manteve-se até hoje viva e inalterada. A cisterna consiste num edifício abobadado com um reservatório com a capacidade de 2320 m3 para o qual se desce através de uma escada de 26 degraus. Lá em baixo encontramos três vácuos com 58 metros de comprimento, 5 de largura e 8 de altura. No exterior contem uma fonte com um tanque e 4 bicas encimadas por mármore.

CHAFARIZ D´EL REY - ELVAS


Chafariz grandioso situado no início do Aqueduto da Amoreira através do qual jorravam as suas águas. A sua construção finaliza também em 1622 e é constituído por três corpos em alvenaria encimados por volutas tendo na parte central as armas seiscentistas de Portugal em mármore.

PELOURINHO E PORTA DO TEMPRE - MURALHA ÁRABE ORIGINAL - ELVAS


O pelourinho, sinal de autoridade e exposição, chega a Elvas no séc. XVI, sendo erigido na então denominada Praça Nova (hoje Praça da República), à entrada da Rua dos Sapateiros, onde esteve cumprindo a sua função até 2 de Outubro de 1872, dia em que foi apeado e destruído. Quando se constituiu o Museu Municipal parte do que restou do pelourinho foi aí guardado. Em 1940 é apresentado um projecto por Vitalino de Albuquerque para a reconstrução do pelourinho feito a partir de uma gravura publicada no jornal O Panorama. Aproveitando as partes originais guardadas e substituindo as desaparecidas foi reconstruído e colocado no Largo do Dr. Santa Clara...
 

CASA DA CULTURA DE ELVAS


A Casa da Cultura de Elvas está situada na Praça da República, no centro da cidade, num edifício de 1538 que outrora serviu de Paços do Concelho.
O edifício foi construído junto à segunda cerca islâmica e foi muito alterado na segunda metade do séc. XVIII.
No exterior do edifício é de destaque a bela galeria quinhentista que dá para a Praça da República e uma janela manuelina que se vê da Rua da Cadeia. No portal observamos o brasão da cidade com o cavaleiro e o estandarte, obra do último terço do séc. XVIII. Já no interior, deparamo-nos na sala nobre com pinturas de Cyrillo Volkmar Machado e no salão hoje utilizado para exposições, com parte da muralha muçulmana que se achou dentro das paredes do edifício aquando da sua última remodelação.
Hoje, enquanto Casa da Cultura recebe vários exposições temporárias e outros eventos culturais.

MURALHAS DA CIDADE


ANTIGA PORTA DE ENTRADA/SAÍDA DA CIDADE


FONTE DA PRATA - ELVAS


FONTE DA PRATA


Localizada extramuros junto às Portas de São Vicente, a Fonte da Prata é uma construção do séc. XVIII tendo tido como primeira designação a de Fonte Nova do Príncipe. A excelente qualidade das suas águas levou os populares a chamar-lhe da Prata. De facto as propriedades medicinais daquele local eram já conhecidas desde a ocupação islâmica pois foi ali que os muçulmanos construíram os seus banhos que duraram até bastante tarde. A Fonte da Prata foi alterada em 1830, data da bica atual, e posteriormente na sua frente foi construído um tanque que as lavadeiras costumavam utilizar. O chafariz da fonte com 15 metros de comprimento destinava-se a bebedouro de animais e no seu espaldar estavam as armas reais do séc. XVII que desapareceram em meados do séc. XX.

LAVADOURO PÚBLICO NA FONTE DA PRATA - BOA-FÉ


TRAVESSA NA RUA DE PADRÃO


RUA SÁ DA BANDEIRA



 

IGREJA DE S. LOURENÇO - ELVAS



 

IGREJA D S. LOURENÇO


Esta igreja construída no sec. XVI foi substancialmente alterada nos séculos seguintes. No exterior destaca o pórtico e o painel de azulejos, e no interior a nave abobadada quinhentista e o retábulo onde está pintado o santo implorando pelas almas.

FONTE DE S. LOURENÇO - ELVAS


LARGO 25 DE ABRIL


Esta foi a fonte onde pela primeira vez correu a água na cidade de Elvas...
A fonte do largo da Misericórdia de Elvas, foi a primeira a receber a água do aqueduto da Amoreira. Manteve-se no local da sua construção (Largo da Misericórdia) durante perto de trezentos anos. No entanto, em 1951 e por se considerar que criava graves dificuldades ao tráfego, foi dali removida para o actual local onde então existia um chafariz para uso animal.

CHAFARIZ NO AQUEDUCTO DE ELVAS


A reabilitação das fontes e chafarizes,  constituiu um marco importante na preservação do património histórico da Cidade...
Foram no passado importantes pontos de abastecimento da população que não dispunha de água ao domicílio, servindo também para o abastecimento de animais...quando as pesoas que viviam no campo se deslocavam à cidade...
Com o alargamento da rede de distribuição de água a todas as habitações, a sua função primordial perdeu-se e foram progressivamente abandonados.
Este encontra-se abandonado e em má preservação...
 

OUTRA PERSPECTIVA DO AQUEDUCTO DE ELVAS


IGREJA DAS MERCÊS


Igreja do inicio do séc e até 1942 conservou-se no traço original - ano em que foi vendida a um particular - o cemitério doi demolido e com ele as ossadas de Bocage...
Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de Setembro de 1765Lisboa, 21 de Dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.
Era primo em segundo grau do zoólogo José Vicente Barbosa du Bocage...