sexta-feira, 19 de outubro de 2012

RUA DA CADEIA - ELVAS


LARGO DA MISERICÓRDIA, D. MANUEL I

 
 
Neste mesmo ano de 1512, D. Manuel concedeu foral a muitas outras terras para além de Elvas, os chamados forais novos, como por exemplo a Mirandela, Campo Maior, Niza, Celorico da Beira, Marvão, Ouguela, Olivença, etc., etc. Não se pode dizer portanto, que este facto tenha tido uma importância especial para a nossa terra.
Não foi o foral, que Elvas já tinha desde 1229, dado por D. Sancho II, o facto importante, mas sim a elevação de Elvas à categoria de cidade, tanto mais, que em todo o alentejo só Évora gozava de tal estatuto. Beja obteve-o depois, assim como Portalegre. Mas isso foi só em 1513.
Por outro lado, o que passou a dizer diz no pedestal "Deu foral a esta cidade / 1512" está errado, porque em 1512 Elvas ainda não era cidade, só o foi em 1513.

 

LARGO 25 DE ABRIL - ELVAS


CENTRO DA CIDADE - ELVAS


PASSOA DA VIA SACRA, RUA DE ALCAMIN - ELVAS


BRASAO DE ARMAS DESCANSANDO NUMA PAREDE - ELVAS


FONTE DE S. BÁRBARA ,FACEIRA DA CISTERNA - ELVAS


AV. DE BADAJOZ - ELVAS


LARANJAS


FONTE CENTENÁRIA - ESTRADA S. RITA, ELVAS


Outra das muitas fontes abandonadas...é de lamentar o mau estado em que se encontram e a falta de atenção e o vandalismo a que estão votadas...!
 

FONTE DO GORGULHÃO - ELVAS


Pequena fonte situada na Estrada de Santa Rita construída ainda no séc. XVII e reparada e modificada logo no século seguinte em 1738 e em 1744. Situava-se então a fonte junto à Quinta do Bispo e à Igreja de São Sebastião que hoje já não existe...
Pena que não se recuperem estas fontes tão importantes para a história da cidade...
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

RUA DOS CAVALEIROS


Construída na última década do séc. XVII no final da rua que lhe dá o topónimo. Sofreu várias transformações posteriores. Entre as quais podemos destacar a de 1864-65 quando lhe foi implantado um painel de azulejos com as armas da cidade, o qual primeiramente se destinava ao Aqueduto da Amoreira...
 

CISTERNA - ELVAS


Quando chegamos ao ano de 1641 Elvas vê-se na frente de combate para enfrentar o perigo espanhol. As necessidades de defesa urgiam e alguns engenheiros militares que se deslocaram à cidade para a construção de muralhas e quartéis puseram a hipótese de derrubar o Aqueduto da Amoreira por constituir um verdadeiro entrave à construção das novas muralhas. É neste contexto de perda do aqueduto que Martinho Afonso de Melo, Conde de São Lourenço ordena a construção de um enorme depósito de água à prova de bomba que pudesse abastecer a população por vários meses. Este depósito ficaria ligado à cisterna por um cano subterrâneo através do fosso. O seu traço é da autoria de Nicolau de Langres e principiou a construção no ano de 1650. George Borrow na sua visita a Portugal em 1835 considera a cisterna de Elvas como a maior do mundo. A sua função manteve-se até hoje viva e inalterada. A cisterna consiste num edifício abobadado com um reservatório com a capacidade de 2320 m3 para o qual se desce através de uma escada de 26 degraus. Lá em baixo encontramos três vácuos com 58 metros de comprimento, 5 de largura e 8 de altura. No exterior contem uma fonte com um tanque e 4 bicas encimadas por mármore.

CHAFARIZ D´EL REY - ELVAS


Chafariz grandioso situado no início do Aqueduto da Amoreira através do qual jorravam as suas águas. A sua construção finaliza também em 1622 e é constituído por três corpos em alvenaria encimados por volutas tendo na parte central as armas seiscentistas de Portugal em mármore.

PELOURINHO E PORTA DO TEMPRE - MURALHA ÁRABE ORIGINAL - ELVAS


O pelourinho, sinal de autoridade e exposição, chega a Elvas no séc. XVI, sendo erigido na então denominada Praça Nova (hoje Praça da República), à entrada da Rua dos Sapateiros, onde esteve cumprindo a sua função até 2 de Outubro de 1872, dia em que foi apeado e destruído. Quando se constituiu o Museu Municipal parte do que restou do pelourinho foi aí guardado. Em 1940 é apresentado um projecto por Vitalino de Albuquerque para a reconstrução do pelourinho feito a partir de uma gravura publicada no jornal O Panorama. Aproveitando as partes originais guardadas e substituindo as desaparecidas foi reconstruído e colocado no Largo do Dr. Santa Clara...
 

CASA DA CULTURA DE ELVAS


A Casa da Cultura de Elvas está situada na Praça da República, no centro da cidade, num edifício de 1538 que outrora serviu de Paços do Concelho.
O edifício foi construído junto à segunda cerca islâmica e foi muito alterado na segunda metade do séc. XVIII.
No exterior do edifício é de destaque a bela galeria quinhentista que dá para a Praça da República e uma janela manuelina que se vê da Rua da Cadeia. No portal observamos o brasão da cidade com o cavaleiro e o estandarte, obra do último terço do séc. XVIII. Já no interior, deparamo-nos na sala nobre com pinturas de Cyrillo Volkmar Machado e no salão hoje utilizado para exposições, com parte da muralha muçulmana que se achou dentro das paredes do edifício aquando da sua última remodelação.
Hoje, enquanto Casa da Cultura recebe vários exposições temporárias e outros eventos culturais.

MURALHAS DA CIDADE


ANTIGA PORTA DE ENTRADA/SAÍDA DA CIDADE


FONTE DA PRATA - ELVAS


FONTE DA PRATA


Localizada extramuros junto às Portas de São Vicente, a Fonte da Prata é uma construção do séc. XVIII tendo tido como primeira designação a de Fonte Nova do Príncipe. A excelente qualidade das suas águas levou os populares a chamar-lhe da Prata. De facto as propriedades medicinais daquele local eram já conhecidas desde a ocupação islâmica pois foi ali que os muçulmanos construíram os seus banhos que duraram até bastante tarde. A Fonte da Prata foi alterada em 1830, data da bica atual, e posteriormente na sua frente foi construído um tanque que as lavadeiras costumavam utilizar. O chafariz da fonte com 15 metros de comprimento destinava-se a bebedouro de animais e no seu espaldar estavam as armas reais do séc. XVII que desapareceram em meados do séc. XX.