Trata-se de uma Igreja cuja estrutura reflecte a pureza
da arquitectura alentejana, e, sem dúvida, um local a visitar.
Curiosidade também é a imagem de Nossa Senhora que está
no altar mor e foi oferecida por Dona Margarida Garcia Vasques, em 1920, vinda
de Itália e das melhores casas de escultura de Milão
A Igreja Matriz de Amareleja, cuja padroeira é Nossa
Senhora da Conceição, ergue-se nesta notória terra Alentejana, muito
provavelmente desde o século XVI, altura em que foi Fundada.
De construção original ducentista assentou sobre o mesmo local onde antes existia uma mesquita. Ao longo dos tempos sofreu sucessivas modificações (sec. XVI, XVII, XVIII e XIX) e chegou a ser cabeça de uma comenda da Ordem de Avis. Ao que parece esta igreja teria 4 naves interiores (?), formando um quadrado, tipo mesquita, destruído com a construção da rua situada à direita da mesma.
A sua fachada de traço simples, sem frontão, composta por 3 portas de verga lisa encimadas por três janelões de igual tipologia. Sobre a cimalha tem um nicho com uma imagem de N. Sra. Da Piedade datável do sec. XV. Ainda no exterior destaque para a fachada direita, onde se podem observar quatro ameias chanfradas do sec. XVI.
O interior de três naves com abobada de canhão com 4 tramos suportada por colunas octogonais de cantaria aparelhada. A Capela Mor, hoje escondida por uma construção do sec. XX, e, observável nas traseiras de tal muro, é bastante simples com retábulo por dourar do sec. XVIII. Completam o templo 4 altares, dos quais destaca o do lado do Evangelho com retábulo oitocentista.
Destaque também para a pintura da Adoração dos Pastores na Capela Baptismal onde se pode observar uma das mais antigas representações da antecessora da Guitarra Portuguesa, um cistro, instrumento que figura nas mãos de um dos anjos na tela seis ou setecentista...