quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Bº DA BOA-FÉ - ELVAS


MIRADOURO DO CASTELO - ELVAS


CASTELO DE ELVAS - ELVAS


ERMIDA DE S. DA CONCEIÇÃO - ELVAS


PORTAS DA ESQUINA - ELVAS


GUADIANA - ELVAS


ERMIDA DE S. DA CONCEIÇÃO - ELVAS


VISTA DESDE O MIRADOURO DA S. DA CONCEIÇÃO - ELVAS


PORTAS DA ESQUINA - ELVAS


segunda-feira, 3 de junho de 2013

ARCO DO MIRADEIRO (antiga muralha árabe) - ELVAS


FACHADA DA ERMIDA DE S. DA CONCEIÇÃO - ELVAS


ARCO DO MIRADEIRO - ELVAS


TERRENOS DA BATALHA DAS LINHAS DE ELVAS - ELVAS





Foi nestes terrenos que se desencadeou a famosa batalha das Linhas de Elvas...

Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria,19 canhões (Na verdade apenas 18 lutaram, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) 3 morteiros(155 mm.) artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dosportugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropasportuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa,Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de Janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançarBadajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.

PORTAS DA ESQUINA, ANTIGO CAMINHO PARA ESTREMOZ E LISBOA


RUÍNAS DO CONVENTO DE S. PAULO - ELVAS