segunda-feira, 3 de junho de 2013

ARCO DO MIRADEIRO (antiga muralha árabe) - ELVAS


FACHADA DA ERMIDA DE S. DA CONCEIÇÃO - ELVAS


ARCO DO MIRADEIRO - ELVAS


TERRENOS DA BATALHA DAS LINHAS DE ELVAS - ELVAS





Foi nestes terrenos que se desencadeou a famosa batalha das Linhas de Elvas...

Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria,19 canhões (Na verdade apenas 18 lutaram, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) 3 morteiros(155 mm.) artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dosportugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropasportuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa,Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de Janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançarBadajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.

PORTAS DA ESQUINA, ANTIGO CAMINHO PARA ESTREMOZ E LISBOA


RUÍNAS DO CONVENTO DE S. PAULO - ELVAS


CHÁ DE TILIA


ENCOSTA DE RIBA FRIA - ELVAS


FORTE DA GRAÇA - ELVAS


CHAFARIZ NO AQUEDUCTO DA AMOREIRA - ELVAS


PARA PRENDER ANIMAIS


CENTRO HISTÓRICO - ELVAS


PANORÂMICA DO CORETO - ELVAS


CORETO NO JARDIM MUNICIPAL - ELVAS


quinta-feira, 30 de maio de 2013

PAÇOS DO CONCELHO - SILVES

O romantismo trouxe consigo um gosto pelo requinte oriental que em Silves se reflecte particularmente no edifício dos Paços do Concelho, construção iniciada no final do século XIX.No átrio de entrada, quando se inicia a subida da escadaria de acesso, se olharmos para cima, seremos surpreendidos por este claustro de gosto revivalista de inspiração andalusina, evocando a herança islâmica, e que termina numa clarabóia...
É, na minha modesta opinião, um dos mais belos exemplares do património silvense...