sexta-feira, 12 de outubro de 2012

OLARIA


A Olaria é um verdadeiro atelier de arte que produz louças regionais do Alentejo feitas e pintadas à mão. É uma arte que não admite curiosos, só profissionais com uma experiência mínima de 8 anos. Este é o tempo necessário para formar um bom oleiro, o homem que molda manualmente as peças de barro, ou uma pintora, a mulher que decora com traços delicados todas as peças feitas pelo oleiro...
Como todo o processo de execução é manual, impossibilita que se façam 2 peças iguais, o que resulta numa produção de peças todas elas únicas.
Todas as peças podem ser lavadas em máquina e suportam temperaturas de até 150ºC. Não devem sofrer choques térmicos, nem ser colocadas diretamente sobre a chama do fogão...
 

DEPOIS DA TEMPESTADE

 
Há momentos na vida em que as situações se tornam tão complicadas, tão dolorosas, que nossa tendência é acreditar e, principalmente sentir, que nunca saíremos daquilo. Vem a angúsita, o desespero, o medo, enfim uma multidão de sentimentos, que se não cuidamos tomam conta de nós e trazem prejuízos ainda maiores. pois acabamos por agir por impulso.
Contudo, se na hora da dor aprendemos a não tomar decisão, a esperar a poeira a baixar, a emoção se acalmar, a chance da acção ser acertiva é muito maior. Esperar é angustiante, mas viver as consequências pode ser ainda pior.
O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer. Entendo esta passagem como um sinal de esperança, de que não há situação que não passe. A vida sempre dá voltas, assim vale a pena esperar...
 

GRAFFITI


ERMIDA DE N. S. DA NAZARÉ



 

AQUEDUCTO DA AMOREIRA - ELVAS


O Aqueduto da Amoreira liga o local da Amoreira à cidade de Elvas. Tem 843 arcos com mais de cinco arcadas e torres de 30 m de altura.
Em 1498, a única fonte de abastecimento de água potável, na então Vila de Elvas, era o "Poço de Alcalá", junto da Porta do Bispo, na segunda muralha árabe.
O assunto foi levado às Cortes de Évora. Nesse mesmo ano, El Rei D. Manuel, autorizou um imposto que ficou a chamar-se Real d'água" e que consistia no pagamento de um real a mais do que o seu custo, em cada arrátel de carne e de peixe que se comesse em Elvas, e em cada quartilho de vinho que se bebesse, para que com essa verba se começasse a construção do aqueduto.
A sua construção decorreu desde 1529, até à data da sua inauguração (simultânea com a Fonte da Misericórdia) em 23 de Junho de 1622.
Delineado e dirigido apenas por portugueses (os arquitectos da Casa Real Francisco Arruda, Afonso Álvares e Diogo Marques) e erigido apenas por elvenses, é uma obra ímpar no seu género, em dimensões, grandiosidade, beleza e elegância.
A sua extensão, desde a nascente até à Fonte da Misericórdia, é de 7.790 metros e a altura, nos pontos em que as arcadas se sobrepõem em quatro andares, é de 31 metros...


 

NESPEREIRA


A nespereira (Eriobotrya japonica) é uma espécie vegetal da subfamília Maloideae, da família Rosaceae. Apesar do nome, é originária do sudeste da China. Sua fruta, chamada nêspera, também é erroneamente chamada ameixa-amarela no Brasil.
É uma árvore pequena, com uma coroa circular e um tronco curto. Pode crescer até 10 m de altura, mas é geralmente menor. Suas folhas são alternadas, simples, de 10 a 25 cm, verde-escuras, de textura rígida e com a borda serrilhada.
Diferente das demais árvores frutíferas, suas flores aparecem no outono e início do inverno e seus frutos amadurecem no final do inverno e início da primavera. As flores têm cerca de 2 cm de diâmetro, são brancas, com cinco pétalas, produzidas em cachos com três a dez flores.
As frutas da nespereira são ovais, com 3 a 5 cm, com uma casca aveludada e macia de cor amarelo-alaranjada, às vezes rosada. A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e maturação da fruta. Cada fruta contém de 3 a 5 sementes de cor castanha... A casca da nêspera é fina e pode ser facilmente puxada quando a fruta está madura.
A nêspera é comparada à maçã em muitos aspectos, como a presença de alto teor de açúcar, acidez e pectina. É consumida in natura e combina bem com outras frutas frescas ou em saladas de frutas. Por serem mais firmes, as nêsperas quase maduras são melhores para tortas. As frutas também são muito usadas para geléias e são apreciadas em compotas. Um tipo de nêsperas em calda é usado na medicina tradicional chinesa como expectorante para acalmar a garganta. Nêsperas podem também ser usadas para fazer licor ou vinho. As árvores de nêspera são fáceis de crescer e, por isso, elas também são cultivadas como árvores ornamentais.
Como a maioria das plantas relacionadas, a semente e as folhas mais novas são levemente venenosas por conterem uma pequena quantidade de glicósidos cianogénicos que produzem cianeto quando digeridos, mas a pequena concentração e o sabor amargo geralmente previnem que uma quantidade suficiente que possa fazer mal seja consumida.
A nêspera foi introduzida no Japão, onde se adaptou em tempos muito antigos, e tem sido cultivada lá por mais de mil anos. Ela também se adaptou bem na Índia e em muitos outros locais. Acredita-se que os imigrantes chineses levaram a nêspera até o Havaí. Era comum como uma pequena árvore frutífera ornamental na Califórnia em 1870.
O Japão é o maior produtor de nêsperas, seguido de Israel e Brasil; nêsperas também são produzidas na Turquia, Líbano, Grécia, sul da Itália, Portugal, Espanha (onde a maior produção de nêsperas é na cidade Callosa d'en Sarrià), no sul da França e norte da África. A ousada textura da folhagem dá uma aparência tropical ao jardim, contrastando bem com muitas outras plantas.
A nêspera era freqüentemente mencionada na literatura chinesa antiga, como poemas de Li Bai (701-762).
Na região Norte, a fruta também é conhecida por magnório.
Da polpa da nêspera fazem-se excelentes compotas e das sementes fazem-se licores finos.
Antigamente era usada para fins medicinais...
 

PEÇAS EM BARRO PRETO


EMPADAS ALENTEJANAS


Aqui estão as belas das empadas alentejanas, sejam elas degustadas quentinhas, acabadinhas de sair do forno, ou já frias. A única certeza é que sabem sempre bem seja a que hora do dia as decidirem comer...
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

CASTELO - VILA VIÇOSA


O Castelo de Vila Viçosa, no Alentejo, localiza-se na freguesia da Conceição, na povoação e concelho de Vila Viçosa, Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da serra de Ossa, ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela ribeira de Ficalho e pela ribeira do Carrascal, afluentes menores do rio Guadiana.
Embora não haja informações seguras, a julgar pelo testemunho de lápides encontradas na região, acredita-se que a primitiva ocupação humana deste local remonte à Invasão romana da Península Ibérica. Por ser vizinha à estrada romana que comunicava Évora a Mérida, alguns autores acreditam que essa ocupação de sua elevação tenha sido efectuada por alguma pequena fortificação.

O castelo medieval

À época da Reconquista cristã da península, quando da afirmação da nacionalidade portuguesa, a região foi dominada a partir da conquista de Alcácer do Sal (1217).
Embora não se possa afirmar se uma primitiva povoação foi abandonada e reocupada, ou se o seu povoamento cristão foi tardio, é certo que Vila Viçosa recebeu de D. Afonso III (1248-1279) a sua Carta de Foral, passada em 5 de Junho de 1270. Datará, dessa época, o início da construção de seu castelo, a que seu filho e sucessor, D. Dinis (1279-1325), dará um efetivo impulso, terminando a sua edificação e fazendo erguer a cerca da vila.
No reinado de D.Fernando I (1367-1383), a exemplo do que se fez em diversos castelos do reino, foram feitos importantes melhoramentos na fortificação de Vila Viçosa.
Ao se encerrar a crise de 1383-1385, os domínios de Vila Viçosa integraram a vasta doação feita por D. João I (1385-1433) ao Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, em recompensa pelos serviços prestados.
A vila, por sua vez, passou para o seu neto, D.Fernando, Conde de Arraiolos, por doação em 4 de Abril de 1422. Vindo este a se tornar o 2º Duque de Bragança e estando habituado às planíces alentejanas, não quis instalar-se no Paço de Guimarães. Assim, fez construir no Castelo de Vila Viçosa um paço, elevando esta localidade à categoria de sede do Ducado de Bragança.
O seu filho, D.Fernando, 3º Duque de Bragança, veio porém a ser acusado pelo rei D.João II de traição, pelo que foi degolado em Évora. Em decorrência, a família seguiu para o exílo em Castela, abandonando o castelo de Vila Viçosa, onde residiam.
Uma vez regressados, o duque D. Jaime de Bragança não quis morar no paço ligado à trágica memória do pai e, estando tratado o seu casamento com a fidalga espanhola D. Leonor, filha do Duque de Medina Sidónia, fez construir, em 1501, o actual Paço Ducal, onde passou a residir desde o seu matrimónio, no ano seguinte. Ainda por sua determinação, fizeram-se várias obras no castelo, entre as quais os baluartes/torreões em estilo manuelino e o fosso defensivo...
 

MUSEU DOS COCHES - VILA VIÇOSA


Neste anexo do Museu Nacional dos Coches estão expostas variadíssimas viaturas das quais podemos destacar coches e berlindas do século XVIII pertencentes à Família Real, uma grande variedade de Viaturas de Gala do século XIX e início do século XX, nomeadamente carruagens, landaus, caleças, fétones, milordes, clarences, bourghans, vitórias, uma aranha e uma mala-posta.
No museu pode também encontrar-se diversos carros de caça e de campo que testemunham a actividade da nobreza nas várias quintas, herdades e coutadas de caça.

MUSEU DOS COCHES - VILA VIÇOSA


CASTELO DE VILA VIÇOSA


CENTRO DA CIDADE - ELVAS


PASSOS DA VIA SACRA - ELVAS



 

NASCER DO DIA - ELVAS


JARDIM MUNICIPAL - ELVAS


JARDIM MUNICIPAL - ELVAS


IGREJA DO SALVADOR


Edifício de planta rectangular composto por igreja e corpo colegial adossado, onde está instalada a Biblioteca Municipal desde 1880, partilhando este espaço até 2005 com o Museu da Cidade.
É neste local que existia a antiga capela dedicada a S. Tiago e onde se vieram a instalar os Jesuítas após doação deste templo à Companhia de Jesus, para ali se edificar um templo. O colégio é uma disposição testamentaria de D. Aldonça da Mota. A Igreja de S. Tiago, orago original deste templo, é inaugurada a 17 de Agosto de 1692.
O edifício que se enquadra no modelo jesuíta de construção, apresentando a igreja um frontão acentuado com óculo, duas ordens de janelões e três pórticos, sendo os laterais idênticos e o principal com frontão interrompido sobre o qual apresenta medalhão decorado com lançaria e festões com inscrição fundadora. Completa a fachada duas torres iguais de quatro olhais.O interior, de uma só nave com abobada de canhão, apresenta capela-mor, dois altares colaterais e outros quatro no corpo da igreja. De salientar sobre o arco triunfal, no tímpano, o nicho central com a figura de S. Tiago rodeada pela alegoria da árvore geneologica da Companhia de Jesus. Ainda no corpo do templo encontram-se dois pulpitos fronteiros em mármore de várias cores. Do lado do Evangelho encontram-se a capela de São Francisco Xavier e a de Santa Bárbara; do lado da Epístola a capela de Santo António e a do Sagrado Coração de Jesus. Sobre a porta encontram-se o coro alto.
O Colégio organiza-se em dois pisos ao redor de pátio rectangular: o piso térreo tem acesso principal pelo alpendre, situado na fachada principal, comunicando directamente com a antiga Portaria do colégio com guarda-vento de madeira e vidro, cobertura em abóbada de berço arrancando de sanca e silhar de azulejos azuis e brancos, que se repete nas outras salas deste piso, que por sua vez dá acesso a sala adjacente, e à ala que contorna o pátio...






 

JARDIM DAS LARANJEIRAS - ELVAS



 

PASSOS DO CONCELHO - ELVAS