Este blog tem como finalidade mostrar algumas das minhas fotos da cidade de Elvas e de outros lugares por onde passo..., estando aberto a todas as pessoas que as desejem divulgar, respeitando evidentemente, os direitos do autor! BOA NAVEGAÇÃO!
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
CALIPOLENSE BENTO DE JESUS CARAÇA - VILA VIÇOSA
Bento de Jesus Caraça (Vila Viçosa, 18 de Abril de 1901 — Lisboa, 25 de Junho de 1948) foi um matemático português, professor universitário, resistente antifascista e militante do Partido Comunista Português.
Licenciou-se, em 1923, no Instituto Superior de Comércio, hoje Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Em 1936 funda o Núcleo de Matemática, Física e Química juntamente com outros recém doutorados nas áreas da matemática e física. Em 1938, com os professores Mira Fernandes e Beirão da Veiga, funda o Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à Economia, que dirigiu até Outubro de 1946, ano da sua extinção pelo Governo.
Em 1940, com os professores António Monteiro, Hugo Ribeiro, José da Silva Paulo e Manuel Zaluar criou a Gazeta de Matemática. Em 1941 cria a "Biblioteca Cosmos", para edição de livros de divulgação científica e cultural, a qual publicou 114 livros, com uma tiragem global de 793 500 exemplares. Colaborou também nas revistas Técnica, Gazeta de Matemática, Seara Nova, Vértice e Revista de Economia.
Em 1946 é preso pela PIDE e, em Outubro desse mesmo ano, demitido do lugar de professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Em 1943 torna-se presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de Junho de 1948, vítima de doença cardíaca.
Licenciou-se, em 1923, no Instituto Superior de Comércio, hoje Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Em 1936 funda o Núcleo de Matemática, Física e Química juntamente com outros recém doutorados nas áreas da matemática e física. Em 1938, com os professores Mira Fernandes e Beirão da Veiga, funda o Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à Economia, que dirigiu até Outubro de 1946, ano da sua extinção pelo Governo.
Em 1940, com os professores António Monteiro, Hugo Ribeiro, José da Silva Paulo e Manuel Zaluar criou a Gazeta de Matemática. Em 1941 cria a "Biblioteca Cosmos", para edição de livros de divulgação científica e cultural, a qual publicou 114 livros, com uma tiragem global de 793 500 exemplares. Colaborou também nas revistas Técnica, Gazeta de Matemática, Seara Nova, Vértice e Revista de Economia.
Em 1946 é preso pela PIDE e, em Outubro desse mesmo ano, demitido do lugar de professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Em 1943 torna-se presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de Junho de 1948, vítima de doença cardíaca.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
ALQUEVA
Alqueva é uma freguesia portuguesa do concelho de Portel, com 79,20 km² de área e 329 habitantes (2011) correspondente a uma densidade populacional de 4,2 habitantes por km².
O nome da Barragem do Alqueva tem origem na aldeia de Alqueva. Em Alqueva está também localizada a maior criação de avestruzes de Portugal.
O topónimo "Alqueva" deriva de "alqueive" que significa "terra de pousio" ou "deserta" — o que de facto está em conformidade com as características geológicas da freguesia, de solo muito seco e áspero, devido à escassez de água, sendo este problema um dos maiores obstáculos ao seu desenvolvimento.
Nada de definitivo se pode afirmar acerca do povoamento desta freguesia, pelo menos antes do século XII, pois não possui muitas marcas históricas. Só a relativa proximidade de Marmelar, com os vestígios de um templo religioso muito anterior à nacionalidade — mais exactamente cerca da época visigótica — levam a crer o possível povoamento de Alqueva nesse período, assim como o seu topónimo "Alqueva", porque já não parece novo nos meados do século XIII.
Todavia, é certo que a freguesia terá passado por uma fase de desertificação, aquando a chegada dos muçulmanos, para recuperar depois da fundação da Nacionalidade.
Em 1262, é escrito o primeiro documento referente à freguesia, que salientava a paróquia de S. Lourenço; em 1285, surge um segundo documentos escrito, desta vez referente à cessão do território de Portel ao prócer D. João de Portel.
Em termos eclesiásticos, Alqueva foi um curato da apresentação do arcebispo de Évora; o pároco local tinha um rendimento de três moios e meio de pão terçado de cevada e trigo. Juridicamente, governava-se por um juiz de vintena, posto pelo senado da Câmara da vila de Portel.
A Freguesia está recheada de monumentos e vestígios arqueológicos que fazem actualmente parte do seu património cultural, e dos quais se destacam:
O nome da Barragem do Alqueva tem origem na aldeia de Alqueva. Em Alqueva está também localizada a maior criação de avestruzes de Portugal.
Resumo Histórico
A Freguesia de Alqueva pertence ao concelho de Portel, no distrito de Évora, dista da sede concelhia aproximadamente 19 quilómetros e tem por orago S. Lourenço.O topónimo "Alqueva" deriva de "alqueive" que significa "terra de pousio" ou "deserta" — o que de facto está em conformidade com as características geológicas da freguesia, de solo muito seco e áspero, devido à escassez de água, sendo este problema um dos maiores obstáculos ao seu desenvolvimento.
Nada de definitivo se pode afirmar acerca do povoamento desta freguesia, pelo menos antes do século XII, pois não possui muitas marcas históricas. Só a relativa proximidade de Marmelar, com os vestígios de um templo religioso muito anterior à nacionalidade — mais exactamente cerca da época visigótica — levam a crer o possível povoamento de Alqueva nesse período, assim como o seu topónimo "Alqueva", porque já não parece novo nos meados do século XIII.
Todavia, é certo que a freguesia terá passado por uma fase de desertificação, aquando a chegada dos muçulmanos, para recuperar depois da fundação da Nacionalidade.
Em 1262, é escrito o primeiro documento referente à freguesia, que salientava a paróquia de S. Lourenço; em 1285, surge um segundo documentos escrito, desta vez referente à cessão do território de Portel ao prócer D. João de Portel.
Em termos eclesiásticos, Alqueva foi um curato da apresentação do arcebispo de Évora; o pároco local tinha um rendimento de três moios e meio de pão terçado de cevada e trigo. Juridicamente, governava-se por um juiz de vintena, posto pelo senado da Câmara da vila de Portel.
A Freguesia está recheada de monumentos e vestígios arqueológicos que fazem actualmente parte do seu património cultural, e dos quais se destacam:
- A igreja matriz;
- A capela de Santo António;
- O marco da Pena Ventosa;
- Os vestígios de sepulturas megalíticas;
- As pocilgas das Barraqueiras; e
- O marco geodésico.
ARTESANATO ALENTEJANO
O artesanato utilitário do Alentejo combina os recursos locais e os saberes tradicionais, destinando-se exclusivamente à satisfação das necessidades da comunidade rural. É o caso do abegão e do tanoeiro, do oleiro, do latoeiro/arameiro, do cadeireiro e do empalhador de garrafões, do esteireiro de Casebres; dos cesteiros, etc, etc...
Os cestos em fibras vegetais foram os recipientes utilizados no transporte de materiais sólidos até à generalização do plástico. Nesta função, assumiam vantagens sobre a bilha de barro ou a celha de madeira, por serem mais leves e inquebráveis.
Para além da representação caricatural de personagens e tipos do meio rural em barro (o médico ou o vizinho; o baile ou a tourada) e da arte criada pelos pastores locais, minuciosa e satírica, as artes de embelezamento estão também presentes nesta região – estes trabalhos manuais contribuem para criar na casa alentejana maior comodidade e harmonia. É o caso das rendas de gancho e agulha, das mantas de retalhos e das molduras em cortiça, das garrafas, bilhas e potes revestidos de cortiça natural.
APANHA DA AZEITONA - ELVAS
Nos últimos anos, as máquinas têm substituído o homem na apanha da azeitona, com as tradicionais varas e lonas a darem lugar às máquinas vibradoras multi-direccionais que, em um dia, fazem o mesmo trabalho de 20 pessoas. Este é um processo que atravessa Portugal, com especial ênfase nas principais regiões olivícolas como são Trás-os-Montes, Beira Interior ou Alentejo.
Quase 50% por cento já mecanizado, enquanto que a outra metade ainda é produzido nos moldes tradicionais. A falta de mão-de-obra e os custos a ela associada foi uma das razões que incentivaram a mecanização neste território onde é produzido azeite de Denominação de Origem Protegida mundialmente premiado. Os métodos tradicionais de tratamento foram ultrapassados e que, os novos olivais, já obedecem a uma métrica sete por sete e uma poda diferente que permite «aumentar a mecanização» do sector olivícola alentejano...
No Alentejo, a mecanização tem ganho «terreno» na colheita da azeitona, mas muitos não dispensam ainda o «saber fazer» de trabalhadores, que «varejam» oliveiras desde os «16 ou 17 anos». «Há menos emprego, porque as máquinas vêm tirar um bocado de trabalho. Mas ainda vai havendo alguma coisa», afirmou, admitindo que o ofício, «muito duro», é o ganha-pão da família.
É de realçar que a mecanização já tem uma «expressão considerável», sobretudo nos novos olivais intensivos e super intensivos. Mas, nos «cerca de 165 mil hectares de olival» que se estima existirem na região, «há muita colheita mista, com máquinas e trabalhadores».
Três máquinas cavalgadoras, que podem recolher diariamente «mais de 100 toneladas de azeitona», fazem o trabalho que, noutros tempos, empregaria «200 ou 300 pessoas».
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