Alqueva é uma freguesia portuguesa do concelho de Portel, com 79,20 km² de área e 329 habitantes (2011) correspondente a uma densidade populacional de 4,2 habitantes por km².
O nome da Barragem do Alqueva tem origem na aldeia de Alqueva. Em Alqueva está também localizada a maior criação de avestruzes de Portugal.
O topónimo "Alqueva" deriva de "alqueive" que significa "terra de pousio" ou "deserta" — o que de facto está em conformidade com as características geológicas da freguesia, de solo muito seco e áspero, devido à escassez de água, sendo este problema um dos maiores obstáculos ao seu desenvolvimento.
Nada de definitivo se pode afirmar acerca do povoamento desta freguesia, pelo menos antes do século XII, pois não possui muitas marcas históricas. Só a relativa proximidade de Marmelar, com os vestígios de um templo religioso muito anterior à nacionalidade — mais exactamente cerca da época visigótica — levam a crer o possível povoamento de Alqueva nesse período, assim como o seu topónimo "Alqueva", porque já não parece novo nos meados do século XIII.
Todavia, é certo que a freguesia terá passado por uma fase de desertificação, aquando a chegada dos muçulmanos, para recuperar depois da fundação da Nacionalidade.
Em 1262, é escrito o primeiro documento referente à freguesia, que salientava a paróquia de S. Lourenço; em 1285, surge um segundo documentos escrito, desta vez referente à cessão do território de Portel ao prócer D. João de Portel.
Em termos eclesiásticos, Alqueva foi um curato da apresentação do arcebispo de Évora; o pároco local tinha um rendimento de três moios e meio de pão terçado de cevada e trigo. Juridicamente, governava-se por um juiz de vintena, posto pelo senado da Câmara da vila de Portel.
A Freguesia está recheada de monumentos e vestígios arqueológicos que fazem actualmente parte do seu património cultural, e dos quais se destacam:
O nome da Barragem do Alqueva tem origem na aldeia de Alqueva. Em Alqueva está também localizada a maior criação de avestruzes de Portugal.
Resumo Histórico
A Freguesia de Alqueva pertence ao concelho de Portel, no distrito de Évora, dista da sede concelhia aproximadamente 19 quilómetros e tem por orago S. Lourenço.O topónimo "Alqueva" deriva de "alqueive" que significa "terra de pousio" ou "deserta" — o que de facto está em conformidade com as características geológicas da freguesia, de solo muito seco e áspero, devido à escassez de água, sendo este problema um dos maiores obstáculos ao seu desenvolvimento.
Nada de definitivo se pode afirmar acerca do povoamento desta freguesia, pelo menos antes do século XII, pois não possui muitas marcas históricas. Só a relativa proximidade de Marmelar, com os vestígios de um templo religioso muito anterior à nacionalidade — mais exactamente cerca da época visigótica — levam a crer o possível povoamento de Alqueva nesse período, assim como o seu topónimo "Alqueva", porque já não parece novo nos meados do século XIII.
Todavia, é certo que a freguesia terá passado por uma fase de desertificação, aquando a chegada dos muçulmanos, para recuperar depois da fundação da Nacionalidade.
Em 1262, é escrito o primeiro documento referente à freguesia, que salientava a paróquia de S. Lourenço; em 1285, surge um segundo documentos escrito, desta vez referente à cessão do território de Portel ao prócer D. João de Portel.
Em termos eclesiásticos, Alqueva foi um curato da apresentação do arcebispo de Évora; o pároco local tinha um rendimento de três moios e meio de pão terçado de cevada e trigo. Juridicamente, governava-se por um juiz de vintena, posto pelo senado da Câmara da vila de Portel.
A Freguesia está recheada de monumentos e vestígios arqueológicos que fazem actualmente parte do seu património cultural, e dos quais se destacam:
- A igreja matriz;
- A capela de Santo António;
- O marco da Pena Ventosa;
- Os vestígios de sepulturas megalíticas;
- As pocilgas das Barraqueiras; e
- O marco geodésico.
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