Castelo de Vide, Alentejo, Portugal
A chegada dos Judeus a Castelo de Vide
Em 1492, os Reis cristãos expulsaram os judeus do território espanhol, muitos foram os que escolheram as cidades fronteiriças do Norte Alentejano, onde já existiam desde o século III comunidades judaicas, para recomeçar as suas vidas.
Devido à sua proximidade com o território vizinho, Castelo de Vide foi uma das mais importantes comunidades da altura, muitos judeus viram na proximidade com Espanha uma oportunidade de poder continuar a praticar a sua actividade preferida: o comércio.
Os judeus viveram relativamente em paz no nosso país. D. Manuel I chegou a conceder-lhes vários privilégios, e acolheu mesmo alguns Judeus cultivados na sua corte.
Mas em 1496, na sequência das negociações entre a coroa Portuguesa e a coroa Castelhana para a realização do casamento entre D. Manuel e a Princesa D. Isabel, os judeus são expulsos do território por ordem régia, aqueles que ficaram foram obrigados a negarem as suas raízes religiosas e a converterem-se ao cristianismo.
Muitas foram as maneiras que os chamados cristãos-novos arranjaram para esconder as suas crenças religiosas, mascarando os seus rituais com as crenças cristãs.
As comunidades judaicas deixaram marcas na população de Castelo de Vide. Estas marcas são mais do que a judiaria e a sinagoga: podemos encontrá-las na gastronomia, nos festejos da Páscoa, que é a festa religiosa mais importante para os judeus, e nos nomes das famílias locais, muitas delas descendentes de antigas famílias judaicas obrigadas a converterem-se ao cristianismo.
Em 1492, os Reis cristãos expulsaram os judeus do território espanhol, muitos foram os que escolheram as cidades fronteiriças do Norte Alentejano, onde já existiam desde o século III comunidades judaicas, para recomeçar as suas vidas.
Devido à sua proximidade com o território vizinho, Castelo de Vide foi uma das mais importantes comunidades da altura, muitos judeus viram na proximidade com Espanha uma oportunidade de poder continuar a praticar a sua actividade preferida: o comércio.
Os judeus viveram relativamente em paz no nosso país. D. Manuel I chegou a conceder-lhes vários privilégios, e acolheu mesmo alguns Judeus cultivados na sua corte.
Mas em 1496, na sequência das negociações entre a coroa Portuguesa e a coroa Castelhana para a realização do casamento entre D. Manuel e a Princesa D. Isabel, os judeus são expulsos do território por ordem régia, aqueles que ficaram foram obrigados a negarem as suas raízes religiosas e a converterem-se ao cristianismo.
Muitas foram as maneiras que os chamados cristãos-novos arranjaram para esconder as suas crenças religiosas, mascarando os seus rituais com as crenças cristãs.
As comunidades judaicas deixaram marcas na população de Castelo de Vide. Estas marcas são mais do que a judiaria e a sinagoga: podemos encontrá-las na gastronomia, nos festejos da Páscoa, que é a festa religiosa mais importante para os judeus, e nos nomes das famílias locais, muitas delas descendentes de antigas famílias judaicas obrigadas a converterem-se ao cristianismo.
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